De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pelo IBGE, a produção industrial do país registrou crescimento de 5% no primeiro semestre deste ano. No mês de junho e em relação a maio, a expansão foi de 1,6%, já descontados os efeitos sazonais.
Em comparação a junho de 2004, o avanço foi de 6,3%. Nos últimos doze meses, o crescimento também foi significativo (6,7%), mas inferior ao verificado em maio (7,3%). As informações são da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo instituto em todo o país.
No primeiro semestre de 2005, frente a igual período de 2004, 23 atividades apontaram aumento na produção. A fabricação de veículos automotores (12,2%) manteve a liderança em termos de impacto sobre o índice geral, cabendo ao item automóveis o maior destaque. Outros impactos positivos relevantes sobre o resultado global da indústria vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (21,4%), sobretudo em função da expansão na produção de telefones celulares, e do setor extrativo (10,4%), devido ao aumento na produção de minérios de ferro e de petróleo.
Em sentido oposto, entre as quatro atividades com queda, a de maior pressão sobre a taxa global continua sendo metalurgia básica (-2,2%).
No segundo trimestre de 2005, a atividade industrial manteve taxa de crescimento de 6,1%, ritmo superior ao assinalado no primeiro trimestre (3,8%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Essa aceleração foi observada em todas as categorias de uso.
Os resultados confirmaram a liderança do setor de bens de consumo duráveis, que avançou 11,9% no primeiro trimestre do ano e acelerou a expansão para 21,0% no trimestre seguinte. Bens de capital passou de um acréscimo de 2,5% no primeiro trimestre para 5,1% no segundo, e bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 5,4% para 7,9%. Bens intermediários, cujo acréscimo foi mais moderado, passou de 1,5% para 3,1%, no mesmo período.



