A segunda-feira foi tranqüila no mercado de câmbio, onde o dólar à vista fechou em baixa de 0,31%, cotado a R$ 2,236 na compra e R$ 2,238 na venda. Com a queda dos juros dos títulos americanos, os papéis da dívida brasileira subiram e o Risco Brasil caía 13 pontos por volta das 17 horas, aos 373 pontos centesimais.
O Banco Central comprou dólares dos bancos no período da tarde, pagando R$ 2,236 pelos recursos adquiridos. Todos os 17 bancos "dealers" de câmbio venderam dólares para o Banco Central, que absorveu aproximadamente US$ 150 milhões. Mesmo depois da compra, a cotação se manteve em baixa.
"O mercado externo se comportou muito bem, o que permitiu a queda do risco-país. E o mercado de câmbio brasileiro andou "de lado", com fluxo equilibrado e à espera das próximas definições", afirmou um profissional de um banco nacional.
Os investidores aguardam a divulgação do índice de preços no atacado nos Estados Unidos, além de mais um discurso do presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan. Por aqui, o destaque é a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá a taxa Selic para as próximas quatro semanas.
As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa generalizada, com o mercado acompanhando a queda do dólar e do risco-país. O Depósito Interfinanceiro (DI) de novembro, que leva em conta a projeção da taxa Selic de outubro, a aposta média é de um corte de 0,29 ponto percentual nos juros.
O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,85% ao ano, contra 18,88% do fechamento de sexta-feira. A taxa de abril de 2006 recuou de 18,41% para 18,37% anuais. O DI de janeiro de 2007 teve a taxa reduzida de 17,78% para 17,72% anuais.
