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A taxa de desemprego caiu no último no mês de junho na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a redução foi de 0,2%, ficando o nível de desemprego em 7,9%.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Ipardes em parceria com o IBGE, foi divulgada nesta sexta-feira. O número de pessoas desocupadas e procurando emprego foi estimado em 117 mil, três mil a menos, em comparação com o mês anterior. Em maio eram 120 mil pessoas nessas condições.

Dentre as outras regiões metropolitanas do país, a grande Curitiba ficou com a terceira menor taxa de desemprego. À frente da capital paranaense ficaram apenas Rio de Janeiro (6,9%) e de Porto Alegre (7,1%). A maior taxa de desemprego ficou novamente com São Paulo, 10,5%. A média das seis regiões pesquisadas ficou em 9,4%.

RendimentosO rendimento médio real recebido pelos trabalhadores manteve-se praticamente estável em R$ 940,30 (em maio era R$ 940,26), por pessoa. Já em comparação com o mesmo mês de junho de 2004, o rendimento médio sofreu uma redução 3,2%, ou R$ 31,09. Os empregados do setor privado com carteira assinada tiveram queda de 0,4% em seus rendimentos médios no mês de junho, em comparação com o mês anterior.

Já os empregados sem carteira assinada mantiveram seus rendimentos médios praticamente estáveis no mesmo período. Em comparação com junho de 2004 houve um decréscimo de 3,3%. Já os trabalhadores autônomos tiveram aumento de 0,8% na comparação com o mês de maio, e aumento de 22,5% comparado a junho de 2004.

Nível de empregoSegundo o levantamento realizado pelo Ipardes/IBGE, os segmentos que tiveram um acréscimo de postos de trabalho foram a indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água, com 3%, a industria de intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas, com 9% e outros serviços, com 3,4%.

Em contrapartida, os setores que tiveram redução no número de trabalhadores "ocupados" foram a construção civil, com -2,9%, o comércio e reparação de veículos automotivos, de objetos pessoais e domésticos, e comércio varejista de combustíveis, com -2%. Os setores de administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais tiveram redução de 3,7% e serviços domésticos com -6%. Na relação entre junho/05 e junho/04, todos os grupamentos de atividade apresentaram aumento de pessoas ocupadas.

Registro em carteira O número de empregados com carteira assinada teve crescimento de 0,7%, em comparação ao mês de maio. Em relação a junho de 2004, o acréscimo foi de 11,4%, ou seja, 69 mil pessoas conseguiram registro profissional. Já o número de empregados sem carteira assinada diminuiu 0,4%, comparado a maio e 2,1%, a junho de 2004.

Do total de pessoas ocupadas em junho, 1.012 milhões estavam na condição de empregados, 225 mil eram autônomos e 73 mil eram empregadores.

Em idade ativaA Pesquisa Mensal de Emprego de junho estimou em 2,384 milhões o número de pessoas em idade para trabalhar. Desse total, 60,7% (1,480 milhão) estavam no mercado de trabalho. A diretora do Centro Estadual de Estatística, Sachiko Araki Lira, explica que o número de pessoas ocupadas ou procurando emprego no mês de referência cresceu 0,3% em relação ao mês de maio, o que significa 5 mil pessoas a mais inseridas no mercado de trabalho

A diretora explica ainda que, em relação a junho de 2004, esse acréscimo foi de 6,2%, o que corresponde a 86 mil pessoas.

O número de ocupados em junho foi estimado em 1,362 milhão, o que significa acréscimo de 0,5% em comparação ao mês anterior. Se comparado a junho de 2004, o acréscimo foi de 7,1%, totalizando 90 mil pessoas a mais nesta condição.

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