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Mercado financeiro

Viva-voz da Bovespa fecha em alta de 0,95%. Dólar cai 0,59%

O pregão viva-voz da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,95%, com 28.795 pontos e volume financeiro de R$ 1,497 bilhão. Dólar cai 0,59%, com emissão de bônus pelo Tesouro. O dólar comercial fechou em queda de 0,59%, cotado a R$ 2,323 na compra e R$ 2,325 na venda.

Vários fatores contribuíram para a desvalorização da moeda americana nesta terça-feira, ponte entre o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos e da Independência no Brasil. Além da forte queda do preço do barril do petróleo, o Tesouro Nacional anunciou mais uma captação de dólares no exterior, com a emissão de papéis com vencimento em 2025. A emissão de papéis anunciada será a primeira destinada a honrar os compromissos de 2006.

- O governo aproveita um bom momento internacional para reduzir a vulnerabilidade. É uma notícia muito positiva, que vem junto com a decisão, anunciada ontem, de tirar de circulação o estoque remanescente do C-Bond que ainda está no mercado internacional. Realmente, essa recompra vira a página do C-Bond, que nos remetia a uma lembrança sobre a dívida externa brasileira - afirmou Vladimir Caramachi, economista da Corretora Fator Dória Atherino.

O risco-país, que mede a capacidade de o Brasil cumprir os seus compromissos, fechou em queda de 8 pontos, abaixo dos 400 pontos (399 pontos-base). Já o pregão viva-voz da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,95%, com 28.795 pontos e volume financeiro de R$ 1,497 bilhão.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os juros futuros fecharam em forte queda nos contratos mais negociados. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007, o mais líquido, encerrou o dia em 17,81%, contra 17,96% no fechamento de segunda-feira. Para julho de 2006, a taxa passou de 18,34% para 18,26%. O DI de outubro do ano que vem ficou em 18,05%, contra 18,16% no pregão anterior. O contrato de outubro de 2005 fechou em 19,59% (19,60% do fechamento anterior) e o de novembro de 2005 em 19,47% (19,50% na segunda-feira).

Com vários indicadores de preços apontando queda, os investidores apostam que o Banco Central também vai reduzir a taxa básica de juro, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) neste mês. Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que serve de parâmetro do sistema de metas de inflação, teve variação de 0,17%, abaixo dos 0,25% de julho.

Já o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas, apresentou deflação de 0,79% em agosto. Foi a quarta queda consecutiva. Em São Paulo, o Índice de Custo de Vida (ICV) teve variação zero em agosto, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A inflação zero foi registrada depois de dois meses de deflação (-0,17% em junho e julho).

Paralelo

O dólar paralelo fechou em alta de 0,38% em São Paulo, a R$ 2,530 na compra e R$ 2,630 na venda. O paralelo terminou o dia no Rio de Janeiro estável, cotado a R$ 2,400 na compra e R$ 2,500 na venda. O dólar turismo em São Paulo fechou o dia em queda de 0,40%, a R$ 2,30 na compra e R$ 2,470 na venda.

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