As escolas do Grupo Positivo passam a oferecer, a partir de 2008, 18 turmas de educação infantil (para crianças de 3 e 4 anos). Este era o único nível de ensino que ainda não fazia parte do braço educacional do grupo no qual estão os três colégios de ensino fundamental e médio, o curso pré-vestibular e o Centro Universitário Positivo (Unicenp). Cerca de R$ 1,5 milhão está sendo investido no novo projeto, lançado oficialmente ontem.
O objetivo é ter, já no primeiro ano, 400 alunos nas duas sedes com oferta de turmas de ensino infantil: o Positivo Júnior (no Bigorrilho) onde o prédio da antiga biblioteca será totalmente reestruturado e no Jardim Ambiental (no Alto da XV). Segundo o diretor-geral das escolas Positivo, Carlos Dorlass, cerca de 50 pessoas devem ser contratadas, entre professores, auxiliares e equipe pedagógica. Atualmente o grupo tem 268 professores. "O objetivo é completar o ciclo de formação intelectual e educacional."
Dorlass diz que, apesar da educação infantil passar a fazer parte da oferta das escolas próprias do Positivo, o grupo não pretende acabar com a rede de escolas integradas que mantém, composta hoje por sete escolas (que utilizam o sistema de ensino e até a estrutura do Positivo). Elas atendem cerca de 260 alunos.
O Positivo também divulgou ontem uma lista de 15 mudanças que serão implementadas nos demais níveis de ensino da escola. A principal delas é o aumento da carga horária para as turmas dos ensinos fundamental e médio, de 25 para 30 horas semanais. O diretor confirmou que as mudanças devem provocar um aumento no preço das mensalidades, mas não informou quanto. Segundo Dorlass, os valores estão sendo estudados e devem ser definidos até amanhã.
No ano passado, o faturamento do Positivo foi de R$ 1,85 bilhão. O grupo não divulga a participação do setor de educação nos resultados. A maior fatia, no entanto, é da Positivo Informática R$ 1,16 bilhão em 2006.



