• Carregando...

O barril do petróleo retomou hoje a trajetória de valorização, anulando parte da queda registrada na última jornada. A razão da alta nesta sessão esteve associada ao aumento da estimativa de consumo global do produto neste ano. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a demanda mundial pela commodity deve crescer 1,8%, para 86 milhões de barris diários em 2007, 273 mil barris a mais do que o previsto há um mês pela agência.

Assim, o contrato de WTI negociado para o mês de março fechou a US$ 59,06, com aumento de US$ 1,25. O vencimento para o mês seguinte subiu US$ 1,22, para US$ 59,85. Em Londres, o barril de Brent para o próximo mês avançou US$ 0,43, para US$ 57,03. O contrato para abril encerrou cotado a US$ 58,78, com valorização de US$ 1,40.

A nova previsão da IEA devolveu ao segmento as preocupações sobre o equilíbrio entre demanda e oferta do produto no ambiente global, sobretudo nos Estados Unidos. Ontem, o mercado registrou uma trégua na trajetória de alta e caiu mais de US$ 2 por barril, após o ministro da Arábia Saudita Ali al-Naimi, avaliar o mercado como "mais saudável e equilibrado, o que sinaliza que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderia descartar novos cortes de produção no curto prazo.

De qualquer modo, os agentes do segmento continuam monitorando as previsões de tempo frio nos EUA, e o consequente aumento da demanda por óleo de calefação. Há projeções indicando que o consumo na região Nordeste dos Estados Unidos fique 39% acima da demanda esperada na próxima semana.

Esse comportamento leva o mercado a prever novas baixas nos estoques americanos de destilados, que inclui óleo de calefação, a exemplo do que já ocorreu nos dois últimos levantamentos semanais. A amanhã o Departamento de Energia dos EUA divulgará o relatório de reservas de petróleo e derivados referente à última semana.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]