O presidente da Toyota Motor, Katsuaki atanabe, tentou nesta quarta-feira minimizar a repercussão, em sua empresa, do escândalo pelo suposto assédio sexual do e-presidente da filial americana a uma funcionária.
Em entrevista coletiva convocada para anunciar os resultados do ano fiscal 2005, Watanabe ressaltou que o caso "não teve um impacto no desempenho das funções da empresa".
No entanto, a Toyota Motor anunciara na terça-feira a substituição, em caráter imediato, do presidente e diretor-executivo de operações de sua filial na América do Norte, Hideaki Otaka.
Seu posto será ocupado por Jim Press,, antigo presidente da divisão de vendas nos EUA, com o qual se tornará o primeiro americano a atingir o cargo.
Watanabe, em sua primeira aparição para apresentar resultados da empresa desde que chegou à presidência, em junho do ano passado, quis deixar claro que a determinação da companhia de lutar contra os escândalos.
- A Toyota faz todo o possível para prevenir casos de assédio sexual e segue um código e conduta correta. Trabalharemos com rigor neste caso e acreditamos que não é apropriado comentar detalhes específicos - disse.
Mesmo assim, não quis comentar quais poderiam ser as medidas disciplinares da empresa sobre o caso e tampouco quis manifestar-se sobre se poderiam produzir mais mudanças nos EUA.
A demanda por assédio sexual foi feita na semana passada nos EUA por Sayaka Kobayashi, de 42 anos, por fatos que ocorreram quando trabalhava como assistente de Hideaki Otaka, de 65 anos.
Ela, que exige uma indenização de US$ 190 milhões, decidiu recorrer à Justiça por causa do desinteresse demonstrado pela Toyota em relação a suas queixas.
Comno conseqüência da denúncia, Otaka ofereceu sua renúncia na segunda-feira, mas garantiu que espera ser inocentado nos tribunais.



