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Combustíveis

Presos seriam de dois grupos, diz delegado

Foram presos na Operação Medusa III dois filhos do dono da distribuidora OilPetro, Djalma Eugênio Guarda Júnior, 26 anos, e Itauby Netto José Ramalho Guarda, 30. Ambos são donos de postos e, segundo a polícia, auxiliariam o pai realizando visitas a postos de gasolina para pressionar outros empesários a cumprir o preço estabelecido pelo cartel. Márcio Jiovani Matiazi, 38, contador da OilPetro, também foi preso. Claudir Osmir Bolognesi, 42, é apontado como o intermediário que negociava preços entre os postos.

Outros proprietários de postos presos, acusados de integrar o cartel, são Emílio Sérgio Santaella, 50; Sérgio Góes de Oliveira, 46; Édson Fernandes Gimenes, 29; Jonatas Cerqueira Leite Filho, 55; José Eduardo Maluf, 36; e Adelton Antônio Fevereiro, 32. Também foi preso Rodrigo Werner Silva, 28, dono de uma gráfica. Ele é suspeito de vender para a quadrilha notas fiscais não autorizadas pela Receita Estadual. Outro detido foi Amauri Peretti e Pires Godoy, 51, que agiria como lobista, usado pelo cartel para corromper funcionários públicos.

De acordo com o delegado Marcus Vinícius Michelotto, que coordenou as investigações, há dois grupos rivais no setor de combustíveis atuando na região: a família Guarda e o grupo liderado por Emílio Santaella e Sérgio Goés. Cabia a Claudir Osmir Bolognesi, 42, que foi preso ontem, intermediar a negociação dos preços. "Embora concorrentes, eles eram amigos na hora de elevar preços", disse Michelotto. (GG)

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