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Telecomunicações

Primeiro-ministro italiano nega interferência em negociações da TIM

O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, disse hoje que, no caso da Telecom Itália, o governo escolheu uma "linha de grande correção e de grande discrição", em resposta às críticas surgidas sobre a influência do Executivo.

O governo "não tinha uma posição de escolha entre um e outro sócio. Escolheram aqueles que tinham a responsabilidade e, portanto, não tenho que dizer nada", acrescentou.

Prodi se mostrou "surpreso" por alguns comentários, segundo os quais o governo haveria influenciado na escolha.

- Isto é realmente incrível porque em qualquer outro país do mundo teria havido uma influência, uma presença muito maior do governo - comentou.

O grupo de telecomunicações passa a ter como principal acionista um consórcio integrado pela espanhola Telefónica, a seguradora Generali, os bancos Intesa-SanPaolo e Mediobanca, e a Benetton, depois de concluir ontem um acordo para a compra da holding Olimpia, que controla a operadora de telefonia.

O presidente da Comissão de Atividades Produtivas da Câmara de Deputados, Daniele Capezzone, da coalizão do governo, disse que as "intromissões da políticano caso da telefonia representam um precedente perigoso e grave.

O líder da UDC (União Democrata Cristã), Pier Ferdinando Casini, disse que muitas pessoas atuaram para beneficiar a política e não os consumidores.

O presidente da seguradora Generali, Antoine Bernheim, disse que foi contatado pelo ministro da Economia, Tommaso Padoa Schioppa, que teria falado também com todos os grupos interessados no negócio. Mas disse que não houve qualquer tipo de pressão.

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