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O procurador-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, defendeu durante julgamento da incorporação da Sadia pela Perdigão que a operação precisa de um "remédio" visando a "efetiva rivalidade" no mercado.

O negócio que resultou na Brasil Foods, realizado há cerca de dois anos, está sendo julgado finalmente nesta quarta-feira pela autoridade antitruste.

Há preocupações no mercado de que a operação que originou a BRF, maior exportadora de aves do mundo, seja aprovada pelo Cade com restrições muito pesadas, pelo fato de a companhia ter alta concentração em alguns segmentos alimentícios no país.

Inicialmente, os conselheiros do órgão analisaram um pedido de vista do procurador-geral e representante do Ministério Público Federal (MPF) no Cade, mas decidiram prosseguir com a sessão.

Com a decisão, um possível adiamento do julgamento ficou descartado por ora.

As ações da BRF ampliavam queda para 3,5 por cento, para 26,91 reais, por volta das 12h, entre as maiores quedas dentro do Ibovespa. No mesmo horário, o principal índice do mercado acionário doméstico operava perto da estabilidade.

Advogados da BRF e da Sadia defenderam durante a sessão a aprovação da negociação sem restrições.

"Quanto maior a exportação, maior a oferta de industrializados", disse a advogada da Sadia, Barbara Rosenberg, destacando que um aumento da oferta poderia resultar em diminuição de custos ao consumidor.

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