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Após dois meses seguidos de crescimento acumulado, a indústria inverteu a tendência e registrou queda de 0,5% de fevereiro para março, na série livre de influência típicas de cada períodos (sazonais).

Em fevereiro, o setor havia apresentado um alta de 0,4%, revisada para estabilidade após atualizações na pesquisa do IBGE. Os dados foram divulgados pelo instituto hoje.

Na comparação com março de 2013, a indústria produziu 0,9% menos. Com esse resultado, o setor acumulou expansão de 0,4% no primeiro trimestre deste ano. Em 12 meses, a produção registra alta de 2,1%.

De fevereiro para março, as quedas de maior destaque ocorreram no setores de veículos (-2,9%), produtos alimentícios (-1,2%) e máquinas e equipamentos (-5,3%). Já as altas de maior expressão ficaram com derivados de petróleo e biocombustíveis (5,4%), farmacêutica (2,4%) e indústria extrativa (2,4%).

O desempenho de fevereiro para março ficou acima das previsões de analistas, que esperavam uma queda de cerca de 2%. A estimativa, porém, foi mais difícil de ser realizada por conta de alterações na pesquisa.

É que, com o objetivo de ter um retrato mais fiel da indústria brasileira, o IBGE atualizou sua pesquisa mensal sobre a indústria, ampliando o número de unidades e produtos analisados.

Também foi introduzida uma nova ponderação para cada segmento industrial e a inclusão do Estado do Mato Grosso na pesquisa regional do setor, também divulgada mensalmente.

Será a primeira revisão feita em dez anos. O número de produtos selecionados passou de 830 no levantamento atual para 944 e traz novidades, como tablets, smarthphones e biodiesel, que não eram pesquisados até então.

Já o número de fábricas e unidades industriais pesquisadas mais que dobrou, subindo de 3.700 para 7.800. O número de Estados chegou a 15, com a inclusão do Mato Grosso. Todos têm, ao menos, 1% de peso na estrutura da indústria nacional.

Com a revisão da pesquisa, o IBGE apurou novos dados sobre o desempenho da indústria. Em 2013, por exemplo, o setor passou a registrar um crescimento de 2,3%, no lugar de uma expansão de 1,3% pela antiga pesquisa, agora reformulada.

PIB

As informações do novo levantamento já serão incorporadas ao PIB do primeiro trimestre. Haverá também revisão dos dados do PIB, mas somente dos quatro trimestres de 2013. É que o indicador passa por uma grande alteração metodológica, que impede recalcular a série histórica anterior a 2013.

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