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A produção industrial brasileira recuou 0,7% em abril ante março na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta terça-feira (1).

É o primeiro recuo do ano, após variações positivas na comparação mensal em janeiro (1,2%), fevereiro (1,5%) e março (2,8%).

Projeções de analistas do mercado esperavam queda de 1,1% no mês de abril.

Em 12 meses, a alta correspondeu a 2,3%, a primeira leitura positiva desde janeiro de 2009 (1%). No ano, a atividade industrial brasileira acumula expansão de 18%.

Mesmo com o resultado negativo no mês, o indicador de média móvel trimestral permaneceu positivo pelo décimo quarto mês seguido, com o trimestre encerrado em abril superando em 1,4% o nível de março.

Comparação com 2009

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, houve expansão de 17,4% da atividade industrial, "quinta taxa positiva consecutiva de dois dígitos nesse tipo de comparação", informou o IBGE.

O IBGE chamou atenção para o fato de o resultado (+17,4%) refletir uma baixa base de comparação, devido ao impacto da crise internacional, bem como "o incremento no ritmo produtivo nos primeiros meses do ano". "O índice de abril foi sustentado pelo crescimento em 25 das 27 atividades e 73% dos produtos pesquisados", destacou o organismo.

Destaques

De acordo com o IBGE, houve retração em 12 dos 27 ramos de produção analisados pelo IBGE na comparação de abril com março. 14 registraram elevação e um registrou variação nula.

Entre os itens que apresentaram queda na relação mensal, os principais impactos negativos vieram de bebidas(-11,0%), celulose e papel (-6,1%), outros produtos químicos (-3,5%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-11,3%) e veículos automotores (-1,7%).

Todos esses grupos, segundo o IBGE, haviam crescido no mês anterior: 7,8%, 7,4%, 1,9%, 14,3% e 10,6%, respectivamente.

Por categoria de uso, bens de consumo semi e não duráveis deixaram quatro meses de avanço e verificaram retração de 0,8% em abril. A produção de bens de capital aumentou 2,4% entre março e o mês seguinte e a de bens intermediários verificaram ampliação de 0,5%. Bens de consumo duráveis também subiram 0,5%.

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