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As grandes fábricas de chocolate encerraram a produção de Páscoa há algumas semanas. A produção artesanal, no entanto, vive agora seu pico. A sócia-proprietária da Cuore di Cacao, Carolina Schneider, diz que esta semana concentra 65% das vendas do período. A marca, voltada principalmente ao público de alta renda, espera incrementar as vendas em 20% nesta Páscoa, na comparação com o ano passado, considerando apenas a loja física, no Batel. A recém-criada loja virtual deve ajudar a aumentar as vendas em outros 20%, aposta a empresária.

Carolina diz que nestes últimos dias a maior procura é por "lembrancinhas". Esta também é a percepção da "cake designer" Andressa Schmidt, da Ora, Bolos, que faz doces e chocolates em casa. Entre os seus produtos, a maior procura é pelas cenouras de chocolate com recheio de trufa, que custam a partir de R$ 6. "Já produzi 250 cenouras. E, até sábado, devo produzir outras 100."

Andressa, que só vende os produtos em atendimentos na sua casa, diz que está com a agenda cheia e não tem mais condições de aceitar pedidos para entrega antes de sábado. Só nos últimos 15 dias, ela já transformou em "mimos" de Páscoa cerca de 80 quilos de chocolate.

A doceira e empresária Rose Petenucci também espera para esta semana a maior parte das suas vendas de Páscoa. Ela diz que o volume de vendas deve crescer, mas o faturamento não vai acompanhar. Isso porque as pessoas estão procurando presentes mais baratos – em especial o mercado corporativo. "Uma empresa que dava um ovo de R$ 35 para o funcionário agora está comprando um de R$ 15. As cestas também já foram de mais de R$ 100. Hoje, não passam de R$ 40." Nos 30 dias que antecedem a Páscoa, a doceira deve vender entre 7 e 8 toneladas de chocolate nas duas lojas que levam seu nome. (CS)

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