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Manifestantes e policiais militares entraram em confronto durante um protesto em frente à siderúrgica Usiminas, em Cubatão, São Paulo, na manhã desta quarta-feira (11). Trabalhadores fazem uma manifestação, desde cedo, contra a paralisação na produção de aço e a uma eventual demissão de pelo menos 4 mil colaboradores diretos.

Houve confusão quando um grupo de manifestantes tentou impedir a entrada de ônibus que chegavam com funcionários. A PM usou bomba de gás lacrimogênio e spray de pimenta para tentar as cerca de 300 pessoas que se concentram no local. A cavalaria da corporação também entrou em ação. Uma pessoa acabou detida.

A prefeitura decretou ponto facultativo a partir das 11h para incentivar os moradores a participar da manifestação, segundo informação da rádio CBN, já que a siderúrgica é uma das maiores instaladas na área da cidade e reúne trabalhadores de toda a Baixada Santista.

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Operação

A Usiminas afirmou que, apesar do protesto, a usina está operando normalmente. “A Justiça do Trabalho garantiu, em decisão proferida ontem (terça-feira), o direito à livre manifestação sindical desde que os sindicalistas manifestantes não impedissem o acesso dos empregados à usina. Em virtude disso, a Usiminas lamenta que o cumprimento desta decisão tenha sido possível apenas depois da intervenção da Polícia Militar, que garantiu a entrada dos empregados e a operação normal da usina” diz nota da Usiminas enviada nesta quarta-feira.

Na mesma nota a companhia destaca ainda “que entende a gravidade do momento”, “mas acredita que a tentativa frustrada de impedir o acesso à usina por parte de sindicalistas em nada contribuirá para a solução dos problemas relacionados à queda progressiva do mercado de aço e dos gargalos de competitividade de nosso país, fatores que estão na base da decisão de se desativar temporariamente as áreas primárias da Usina de Cubatão”.

A Usiminas luta contra o tempo para se adequar à baixa demanda de aço no mercado interno, ao mesmo tempo que convive há mais de um ano com um racha entre seus dois principais acionistas, Ternium e Nippon Steel. No terceiro trimestre a companhia apresentou um prejuízo de R$ 1,04 bilhão, o quinto consecutivo, além de reportar um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo.

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