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O IBGE informou nesta quinta-feira (22) que o rendimento médio real habitual em agosto foi de R$ 1,629,40, segundo detectado na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo instituto. Este é o maior valor de toda a pesquisa, iniciada em 2002.

Em relação a julho, a alta registrada no rendimento foi de 0,5% (o valor do mês corrigido é R$ 1.620,82). Já na comparação com agosto de 2010 (R$ 1.579,54 em valores atualizados) , a elevação é de 3,2%.

"Apesar do desemprego estar estável, a pesquisa mostra uma redução nos trabalhadores sem carteira assinada e um aumento no emprego formal. E aumento do emprego formal leva a uma renda maior", afirmou o gerente de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Ele informou ainda que o rendimento habital real médio do ano está em R$ 1.590,80, valor 3,7% superior aos R$ 1.533,52 registrados nos oito primeiros meses de 2010.

Cimar também comentou, embora na comparação mensal, a PME indica uma estabilidade do desemprego - na casa dos 6% -- a tendência desta taxa é de queda: ela estava em 6,5% em março. A taxa média do desemprego no ano está em 6,3%, já abaixo do registrado em todo ano passado (6,7%) e 0,9 ponto percentual inferior ao registrado nos oito primeiros meses de 2010 (6,2%).

Mesmo com este patamar mais baixo do desemprego, o ano ainda não registrou uma grande inflexão, onde a taxa cai de forma mais abrupta. Esse fenômeno ocorre quase todos os anos. para Cimar, isso mostra que a criação de emprego está mais distribuída. mas ele acredita que há sinais de melhoras no mercado de trabalho.

"A criação de emprego em três importantes setores da economia, indústria, construção e comércio, ficaram estáveis estatisticamente no mês, mas mostram um certo aquecimento. A indústria abriu, no mês passado, 40 mil vagas, um sinal de que as contratações para o fim do ano podem estar surgindo", disse.

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