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Entre as obras da primeira versão do PAC, as mais avançadas são as da área de rodovias. A BR-116 já foi concedida à iniciativa privada (agora, as obras cabem à concessionária OHL) e a reforma de 83 quilômetros da BR-153, no Norte Pioneiro, é considerada "98% concluída" pelo balanço divulgado na quarta-feira passada. Os dois projetos mais importantes do eixo de saneamento e habitação – a urbanização das favelas do Guarituba, em Piraquara, e do Parolin, em Curitiba, que devem consumir R$ 130 milhões – também estão em obras e cumprem o cronograma previsto pelo governo. O governo elencou o projeto do Guarituba, local onde o presidente Lula lançou o PAC no estado, entre os destaques do último balanço. Cerca de 4% da obra, que deve beneficiar 8,9 mil famílias, já foi executada, índice que deve chegar a 18% até abril.

O caso mais emblemático de sucesso do programa no Paraná é o da Repar. Na última estimativa, o orçamento do projeto de ampliação e modernização da refinaria de Araucária beirava os R$ 9 bilhões, montante que supera, com folga, a soma de todos os principais itens do PAC no estado. A maior parte das novas unidades planejadas para o complexo já começou, e algumas começam a ser entregues a partir do ano que vem. O detalhe é que esse investimento era previsto pela Petrobras desde o início da década. O que o governo fez, com a Repar e todos os demais projetos da estatal no país, foi incluí-los no PAC para aumentar o tamanho do programa. (FJ)

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