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Depois de cinco meses de discussão, polêmica e incertezas, os investidores respiraram aliviados com a aprovação da MP dos Portos. Um dos principais pontos de comemoração e otimismo foi a extinção da exigência de carga própria para a construção de novos terminais na costa brasileira. "Esse foi o grande marco da MP, que vai elevar o volume de investimentos no setor e melhorar a competitividade", afirma o diretor-presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena. Daqui para a frente, afirma o executivo, todos os esforços têm de ser colocados na regulamentação das novas regras, para que os investimentos se tornem realidade o mais rápido possível.

A Federação das Indús­trias do Estado de São Paulo (Fiesp) também aplaudiu a aprovação da MP. Em nota, o presidente da entidade, Paulo Skaf, disse acreditar que a presidente Dilma pode lançar mão de alguns vetos para "restabelecer o espírito original" da MP e, com isso, abrir as licitações. Na opinião de Skaf, as novas regras criam condições para a imediata abertura de licitações dos mais de 50 contratos vencidos, usando o critério de menor tarifa combinado ao de maior volume de carga.

O diretor executivo da Associação de Usuários de Portos da Bahia (Usuport), Paulo Villa, também aposta em alguns vetos da presidente Dilma para melhorar o conteúdo aprovado pelo Congresso. "O governo tem de ficar atento e deve vetar tudo aquilo que compromete a competitividade da economia. O setor portuário é muito importante e estratégico para o país." Villa não concorda, por exemplo, com a renovação dos terminais portuários com contratos vencidos. "Na minha opinião, o governo deveria fazer novas licitações dessas áreas e estipular aumento de capacidade dos terminais. Esse tipo de medida não beneficia em nada a nação."

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