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O risco Brasil (indicador que mede o grau de desconfiança dos investidores internacionais em relação ao país) alcançou nesta quarta-feira seu menor nível histórico.

O indicador, medido pelo banco JP Morgan, recua 4,17% e está em 207 pontos-básicos. Em tese, quanto menor o risco, menores são os juros pagos pelo governo e empresas brasileiras ao tomar empréstimos fora do Brasil.

A queda do risco Brasil e de outros países com economias consideradas emergentes reflete o apetite de investidores por ativos considerados de maior risco após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter decidido interromper o ciclo de aumento dos juros básicos nos Estados Unidos.

Com o cenário positivo, a Bovespa encerrou as operações da primeira parte do dia em alta, com as atenções voltadas para os mercados americanos, onde o bom humor predomina.

Às 13h26, o Ibovespa subia 0,93%, aos 37.949 pontos e giro de R$ 1,243 bilhão. O dólar caía 0,55%, vendido a R$ 2,1670.

De acordo com analistas, a partir da decisão do Fed, o fluxo de recursos para investimentos no Brasil deve aumentar. Com isso, o BC brasileiro pode intensificar os leilões de compra de dólares para acumular mais reservas e evitar uma valorização ainda maior do real.

Bônus No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 subia 0,19%, transacionado a 129,688% do seu valor de face. O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond (Amortizing Bond ou Bônus de Amortização), valorizava-se 0,23%, para 109,625% do seu valor de face.

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