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A crise de liquidez esfriou o comércio internacional de alimentos, o que levou muitos países importadores, que estão com os estoque elevados, a reduzir o ritmo de compras. Frente a este cenário, a Sadia, uma das maiores exportadoras brasileiras, vai realizar paradas técnicas em linhas de produção de algumas suas unidades durante o primeiro trimestre de 2009.

A informação foi dada nesta segunda-feira (8) pelo diretor-presidente da companhia, Gilberto Tomazoni, que não detalhou o número de plantas que serão paralisadas e nem o volume de profissionais envolvidos. "Vamos entender bastante bem a situação para depois nos posicionarmos", disse ele, que participou de almoço com jornalistas, em São Paulo.

Enchentes em SC

Além da conjuntura externa, também contribuíram para a decisão os problemas causados pelas enchentes em Santa Catarina. Parte das exportações da Sadia ficaram comprometidas com a paralisação do Porto de Itajaí, por onde a companhia despacha ao exterior boa parte de seus produtos.

A Sadia também aproveitará os dias de paralisação para amortizar o banco de horas dos funcionários que, segundo o presidente do conselho de administração, Luiz Fernando Furlan, "trabalharam muito" durante um ano com forte pressão de demanda.

Ele afirmou ainda que o modelo de cada parada técnica será pensado na direção de ser o mais eficiente possível. A intenção de empresa é ter o menor custo possível em cada unidade "paralisada". "Só não vamos desligar as câmaras frigoríficas", exemplificou Furlan.

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