A demanda fraca e o crédito caro estão deixando os empresários de serviços mais pessimistas neste início de ano. Diante das dificuldades, o reajuste de 11,6% no salário mínimo deve colocar pressão sobre os custos e pode acelerar o processo de ajuste no pessoal ocupado no setor, afirmou o economista Silvio Sales, consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em fevereiro, 26,9% dos empresários afirmaram que pretendem dispensar funcionários nos próximos três meses. Há um ano, essa fatia era de 18,4%. As contratações, por sua vez, estão nos planos de apenas 8,8% das empresas, contra 13,7% de um ano atrás. “O reajuste do salário mínimo pode trazer a necessidade de um ajuste mais rápido, até porque o setor de serviços começou a demitir mais tarde”, disse Sales.
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