Uma biblioteca de bolso. Essa é a proposta do Lev, o leitor digital (e-reader) do Grupo Saraiva, lançado ontem em São Paulo. Com tela LED de seis polegadas, capacidade para 4 mil títulos e funcionalidades como busca de texto, marcador de página, área para comentários e compatibilidade com documentos pessoais do usuário nos formatos PDF e ePub, o dispositivo chega ao mercado por R$ 299, em sua versão de entrada, sem luz. O modelo com luz custa R$ 399, até o fim de agosto, como promoção de lançamento. Depois, o preço será R$ 479.
"O Lev foi uma sequência natural depois do aplicativo para e-books lançado em 2010 e da plataforma de autopublicação, no ano passado. Precisávamos aprimorar a experiência do leitor com um equipamento digital que trouxesse nossa marca e produtos", diz o CEO do grupo, Michel Levy.
O Lev sai da loja com 14 títulos gratuitos, dos 30 mil disponíveis em língua portuguesa na estante da livraria virtual. Também há um acervo de 450 mil títulos em outros idiomas. Uma versão em e-book é, em média, 30% mais barato do que o impresso.
O app da Saraiva acumula 4,6 milhões de downloads. E a ideia é atingir esse público e parte das 60 milhões de pessoas que circulam pelas 140 lojas em todo o país. Com design francês assinado pela Brookeen e desenvolvimento de software do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o dispositivo é fabricado na China e importado para o Brasil.
Os executivos do grupo não comentaram um recurso jurídico que questiona a cobrança de impostos sobre o produto. "Mas defendemos sua isenção, já que consideramos o Lev um livro", afirma o diretor de projetos digitais, Deric Guilhen.
A jornalista viajou a convite da Saraiva
