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As peripécias do governo boliviano, que nacionalizou as reservas de petróleo e gás nesta semana, devem ser um dos temas mais debatidos durante o Seminário de Tecnologias Energéticas do Futuro (Stef), que ocorrerá em Curitiba entre os dias 7 e 9 de maio. O fato de a data do evento ter caído justamente poucos dias após uma mudança tão grande no cenário energético brasileiro foi pura coincidência, mas não altera a relevância da discussão.

"O Brasil vive hoje um estado latente de crescimento. Mas se o país voltar a crescer, nós vamos ter problemas de energia elétrica para 2008 ou 2009", alerta Frederico Reichmann Neto, Superintendente da Copel e que coordena o Stef. O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir propostas de geração de energia.

Para Reichmann, a necessidade de se propor a mudança na matriz energética no país é urgente – tanto na questão da eletricidade como para os combustíveis usados por meios de transporte. A tendência, de acordo com o coordenador, é a diversificação da matriz. "O mundo se deu conta que crescer lastreado numa única fonte é um risco que não vale a pena correr."

O desafio, segundo Reichmann, é encontrar meios para explorar ao máximo as possibilidades já existentes, e pensar numa solução alternativa para o longo prazo – como, alías, prometia ser o gás natural. Importante ainda é, segundo o superintendente, planejar um período de transição entre o abandono de uma matriz até a utilização de outra. "Se mudarmos a matriz energética, temos que mudar radicalmente nossa maneira de pensar. A transição deve acontecer, portanto, em doses homeopáticas", afirma.

Serviço: as inscrições para o Seminário de Tecnologias Energéticas do Futuro podem ser feitas pelo site do evento:www.stef.com.br.

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