O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do Orçamento de 2015, afirmou que, se o governo não editar logo uma medida provisória reajustando a tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física em 4,5%, o Congresso derrubará o veto presidencial.
Na segunda-feira (19), a presidente Dilma Rousseff vetou o artigo da nova Lei 13.097 que previa o reajuste da alíquota em 6 5%.
A proposta do reajuste maior da tabela do IR, apresentada pelo líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), foi aprovada no fim do ano passado pela Câmara e pelo Senado em votação simbólica. O valor praticamente corresponde à inflação para o período de 2014, que foi de 6,41%.
"Se eu fosse o governo, mandaria logo a MP", disse Jucá. "Se não mandar, o Congresso pode derrubar", completou. A avaliação do relator é de que o veto de Dilma pode levar a base aliada a se unir à oposição e derrubar a recusa da presidente em um aumento maior do reajuste da tabela do IR.
O governo prometeu encaminhar um nova proposta de 4,5%. Se não o fizer, vai onerar ainda mais os contribuintes. Isso porque, sem reajuste na tabela, uma pessoa que recebeu aumento salarial no ano passado pagará mais imposto em 2015.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião