A possibilidade de um novo aperto monetário a partir do primeiro trimestre de 2011, combinada com uma política fiscal mais austera no primeiro ano de mandato do novo governo, deverá promover desaceleração do ritmo de crescimento econômico e causar avanços de menor intensidade na demanda de crédito por capital de giro pelas empresas, dizem os economistas da Serasa Experian.
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas reflete o cenário. O índice avançou 0,1% em novembro de 2010, atingindo o valor de 104,9, e teve a menor alta mensal em 21 meses, ou seja, desde março de 2009.
Consumidor
Para o consumidor, as concessões de crédito com recursos livres deverão continuar se expandindo, porém num ritmo mais suave do que o observado neste segundo semestre de 2010, avalia a Serasa. Isso porque o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor caiu 1,3% em novembro de 2010, a oitava queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 99,3.
A elevação dos compulsórios e a adoção de medidas macro prudenciais de restrição ao crédito por parte do Banco Central, determinadas no início de dezembro, combinadas com o aumento do endividamento do consumidor, deverão proporcionar uma evolução positiva, porém menos acelerada, do crédito ao consumidor, especialmente ao longo do próximo ano, diz a Serasa.
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