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Paralisação

Servidores da Saúde suspendem atendimento por dois dias

Um dia depois de os peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terem decidido voltar ao trabalho, os funcionários federais da área de Saúde, do INSS e dos ministérios da Previdência e do Trabalho, suspendem nesta quarta-feira e na quinta-feira as atividades.

Eles reivindicam a implantação de um plano de carreira, a fixação de 30 horas semanais, melhores condições de trabalho e alterações na MP 301, que tramita no Senado. De acordo com a diretora jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos de Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Paraná (Sindiprev), Jaqueline Mendes de Gusmão, o governo federal não tem recurso para implementar o plano de carreiras. "O custo seria de R$ 800 milhões, mas o governo diz que tem R$ 380 milhões", explica.

Os manifestantes protestam ainda contra a MP, que acrescenta mais dez anos no tempo de serviço e exclui os aposentados de receber qualquer benefício ou reajuste salarial concedidos aos funcionários da ativa.

As agências de Curitiba e algumas da região metropolitana estão atendendo de forma precária. Segundo a assessoria do INSS, estão sendo atendidas somente as perícias e os agendamentos. Em Paranaguá, conta Jaqueline, a categoria está reunida e deve paralisar as atividades na quinta-feira.

No próximo dia 23, acontece em Brasília uma plenária nacional que deve definir se a categoria deflagra ou não a greve.

Ao todo são 750 servidores em Curitiba, região metropolitana e em Paranaguá. No Paraná são cerca de dois mil, segundo dados repassados pelo Sindiprev.Confira a reportagem em vídeo do Paraná TV

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