O número de cartões de crédito cresce a uma taxa de 10% ao ano no Brasil e, de acordo com os especialistas, ainda há muito espaço para evoluir: eles são apenas 20% da movimentação financeira do país.
No ramo popular são 116 milhões de cartões. O maior deles, Hipercard, começou como a Senff, com abrangência regional. Criado pela rede Bompreço, líder na região Nordeste, o Hipercard ficou com o Unibanco quando a supermercadista foi comprada pelo Wal-Mart. Ele tem a principal característica do cartão popular: não cobra anuidade nem taxas.
Além da oportunidade de expansão nesse mercado, a migração do grupo Senff do ramo supermercadista para o segmento de cartões representou ganho de rentabilidade. Enquanto o setor financeiro apresenta taxas de rentabilidade anuais entre 10% e 15%, o varejo, especialmente de supermercados, tem rentabilidade baixa. "Só cerca de 2% do faturamento entram no caixa como resultado líquido", compara o professor do Centro Universitário FAE (UniFAE), Marcos Kahtalian.
Para impedir a inadimplência, ele lembra que as administradoras têm formas de avaliar o crédito mais amplas do que a comprovação de salário, nem sempre possível na baixa renda. (HC)
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