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Como a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) é recente, o IBGE ainda não divulga números oficiais descontando a inflação. Com isso, os números mostram apenas o aumento do faturamento, e não o avanço do volume de vendas. O setor fechou 2014 com alta acumulada de 6%, informou o IBGE, a menor da série histórica. Em 2012, o faturamento do setor avançou 10% e, em 2013, encerrou com crescimento de 8,5%.

Os Serviços prestados às famílias registraram crescimento de 8,6%, em desaceleração frente a dezembro, quando cresceram 8,8%, mas com melhora frente a novembro (4,4%). Já os Serviços de informação e comunicação encolheram 2,5%, mais que a contração de 2% dezembro e de 1% em novembro.

Os Serviços profissionais, administrativos e complementares, por sua vez, tiveram alta de 5,3%, também mais fraco que o resultado de dezembro (11%) e novembro (6,6%). Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio avançaram 2,2%, menos da metade da taxa de dezembro (4,9%) e abaixo da de novembro (3,9%).

O segmento Outros serviços apresentou variação nominal negativa de -0,1%, sendo que em dezembro e novembro foram registradas taxas de 3,4% e 6,5%, respectivamente.

O setor de serviços é um dos mais importantes na composição do Produto Interno Bruto (PIB), respondendo por cerca de 60% do chamado lado da oferta — formado também por indústria e agropecuária. A PMS, no entanto, tem metodolodia diferente da utilizada para o cálculo do PIB. O segmento foi beneficiado pelo forte aumento do consumo dos últimos cinco anos, mas agora começa a perceber os efeitos da desaceleração da economia.

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