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As contas do setor público (governo central, Estados, municípios e empresas estatais) apresentaram em fevereiro um superávit primário de R$ 7,913 bilhões. O resultado do mês passado é o maior para meses de fevereiro, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). O superávit primário representa a economia para pagamento dos juros da dívida pública.

Economistas previam que o superávit primário do setor público ficaria na faixa de R$ 3,4 bilhões a R$ 10,3 bilhões. A mediana das previsões apontava superávit de R$ 6,7 bilhões. O resultado divulgado hoje pelo BC foi impulsionado sobretudo pelas contas dos governo regionais (Estados e municípios), que apresentaram um superávit primário de R$ 4,708 bilhões no mês passado. Os Estados tiveram um superávit de R$ 4,323 bilhões, enquanto os municípios fecharam fevereiro com resultado positivo de R$ 385 milhões.

Já as contas do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) apresentaram um superávit de R$ 2,530 bilhões. As empresas estatais também apresentaram um resultado positivo em fevereiro, com um superávit de R$ 675 milhões - R$ 243 milhões para as estatais federais, R$ 422 milhões para as estatais estaduais e R$ 10 milhões para as empresas municipais.

No primeiro bimestre de 2011, as contas do setor público apresentam superávit primário equivalente a 4,22% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 25,661 bilhões. Nos 12 meses até fevereiro, o superávit primário subiu para 2,89% do PIB (R$ 108 099 bilhões), ainda abaixo da meta fixada para 2011, de superávit de R$ 117,9 bilhões.

Dívida líquida

A dívida líquida do setor público subiu em fevereiro para 39,9% do PIB, o equivalente a R$ 1,491 trilhão. Em janeiro, o estoque da dívida correspondia a 39,8% do PIB. Isso indica que houve aumento de 0,1 ponto porcentual no segundo mês do ano. A dívida bruta fechou fevereiro em 55,8% do PIB, atingindo R$ 2,083 trilhões. Em janeiro, a dívida bruta estava em 55,6% do PIB (R$ 2,058 trilhões). Segundo o BC, a dívida líquida do setor público sofreu um aumento decorrente da apropriação de juros no estoque e também da apreciação cambial de 0,73% registrada em fevereiro.

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