A situação do Brasil é "insustentável" hoje em relação ao refino de petróleo, afirmou ontem José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, durante apresentação do plano de negócios da estatal. Gabrielli destacou que, em 2010, as importações representaram 5% da demanda interna de derivados de petróleo, como gasolina, diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação. E, no ritmo atual de produção e demanda, a projeção é que essa fatia passe para 40% em 2020. "Não é possível aceitar uma situação dessas. É preciso viabilizar investimentos", afirmou o executivo. Por esse motivo, segundo ele, a Petrobras vai destinar 50% dos investimentos em refinarias para fazer novas unidades e 50% para modernizar e melhorar a capacidade operacional das velhas unidades.
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