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Sócios do grupo Positivo preparam-se para venda ou abertura de capital

Mudanças, publicadas nesta semana no Diário Oficial, na estrutura societária indicam a segregação das atividades no ramo de educação

Campus da Universidade Positivo: processo de criação de novas empresas está em andamento desde janeiro deste ano, pelo menos, e envolve os sócios do grupo | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Campus da Universidade Positivo: processo de criação de novas empresas está em andamento desde janeiro deste ano, pelo menos, e envolve os sócios do grupo (Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

Uma série de mudanças societárias ocorridas nos últimos meses indica que o grupo paranaense Positivo, com atuação nas áreas de ensino, editorial e gráfica, está se preparando para uma virada importante – venda total ou parcial ou, ainda, a abertura de capital. Várias dessas mudanças, com a transferência de participações entre empresas criadas pelo grupo de acionistas, foram publicadas nesta semana no Diário Oficial do Estado. A Positivo Informática, líder nacional na venda de computadores, deve ficar fora da operação.

INFOGRÁFICO: Entenda a estrutura do Grupo Positivo

As mudanças afetam as holdings (empresas cuja finalidade é participar como sócias de outras empresas) ligadas a Oriovisto Gui­marães, Renato Ribas Vaz, Cixares Líbero Vargas, Ruben Formighieri, Samuel Lago e Hélio Rotenberg, sócios do grupo, e suas famílias, e estão em preparação desde, pelo menos, desde janeiro deste ano. Foi nessa época que as empresas GOLS Participações, RMR Investimentos, CIR Investimentos, Man­to­va Investimentos e LP Investimentos fizeram cisões, dando origem a novas empresas – SLG Investimentos, Ribas Administradora de Bens, Líbero Administração de Bens, Palidano Investimentos e Darwin Investimentos. Embora tenham ocorrido no início do ano, as alterações só foram publicadas entre os dias 4 e 6 deste mês.

Uma única data

Todas as mudanças – envolvendo assembleias gerais extraordinárias de acionistas e atos de constituição de novas empresas – foram realizadas em 31 de janeiro, e tendo a assessoria técnica de uma mesma empresa, a Consult Consultoria Empresarial. As ações tinham por objetivo "separar as atividades operacionais de educação das de administração de imóveis", conforme dizem cinco documentos, de modo idêntico.

As novas empresas serão sócias da Positivo Participações, companhia criada em outubro de 2011. À época de sua constituição, a empresa tinha capital declarado de R$ 10 mil. Em maio do ano passado, entretanto, ela recebeu diversas ampliações de capital, resultado da incorporação de parcelas de capital provenientes de empresas do grupo. Com isso, o capital saltou para R$ 155,1 milhões. A empresa deve passar a agrupar os investimentos fora do ramo educacional. Em transações de compra e venda de empresas, é comum que o vendedor mantenha sob seu poder os imóveis usados pelas empresas vendidas, de modo a receber renda adicional de aluguel.

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