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Um dia após anunciar o rebaixamento dos ratings de nove dos 17 países da zona do euro - entre eles a França e Áustria, que tiveram suas notas reduzidas em um grau, para AA+ -, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou neste sábado (14) que a solvência geral da zona do euro continua bastante elevada. A agência alertou, entretanto, que as autoridades da região estão "confiando demais na austeridade fiscal" e recomendou foco na competitividade para obterem um "diagnóstico mais apropriado". A decisão de rating anunciada nesta sexta-feira (13), segundo a S&P, não inclui o risco de uma ruptura da zona do euro.

Neste sexta-feira, a S&P divulgou comunicado informando que cortou em dois níveis as notas da Itália, Espanha, Portugal e Chipre. Os bônus da Itália agora são classificados como BBB+, o degrau mais baixo antes de o país perder o chamado grau de investimento, nível considerado seguro pelo mercado financeiro. França, Áustria, Malta, Eslováquia e Eslovênia caíram um degrau na classificação. A S&P manteve a nota máxima, o triplo A, da Alemanha, da Finlândia, da Holanda e de Luxemburgo.

Segundo a agência, Espanha e Itália estão mais vulneráveis ao risco sistêmico e o refinanciamento das duas economias está "além do escopo" da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A S&P elogiou as mudanças "notáveis" na política italiana sob o novo governo de Mario Monti, mas alertou que o progresso do país não é suficiente para superar o que chamou de "forças contrárias".

Para a S&P, a zona do euro está vulnerável a uma série de riscos interligados e há 40% de chances de a economia do bloco entrar em recessão neste ano. Pelas estimativas da agência, o PIB da zona do euro poderá se contrair mais de 1% em 2012. A Holanda, diz a S&P, está mais vulnerável à recessão do que a Alemanha. As informações são da Dow Jones.

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