A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (8) a suspensão do processo de venda da montadora em concordata Chrysler para um grupo liderado pela italiana Fiat. O pedido de adiamento do negócio havia sido feito neste domingo (7) por fundos de pensão do Estado norte-americano de Indiana e grupos de consumidores.
Os pedidos separados, que levaram a batalha legal para a maior esfera judicial norte-americana, foram feitos após a corte de apelações dos EUA em Nova York ter aprovado a venda da Chrysler para o grupo que inclui a Fiat, um sindicato alinhado ao negócio e os governos dos EUA e do Canadá.
O caso da Chrysler pode gerar um precedente para a General Motors, que adotou estratégia similar de venda rápida em sua concordata em Nova York.
A corte de apelações suspendeu na sexta-feira (5) à noite o fechamento do negócio até a tarde de segunda-feira, dando aos fundos de pensão e outros oponentes ao negócio oportunidade de pedir no fim de semana à Suprema Corte a obstrução da venda.
Os três fundos de pensão estaduais, que detêm cerca de US$ 42 milhões dos US$ 6,9 bilhões dos empréstimos da Chrysler com garantias, argumentam que a venda compensaria ilegalmente credores sem garantias.
Os fundos de pensão também alegam que o governo norte-americano, que manteve a Chrysler insolvente com empréstimos emergenciais antes da concordata da montadora e financiou o seu pedido de proteção contra a falência, ultrapassou sua autoridade legal ao usar fundos de auxílio que o Congresso autorizou para que fossem destinados ao setor financeiro.
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