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O governador eleito de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).| Foto: Douglas Gomes/Divulgação.

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (8) que vai começar as privatizações em sua gestão com a venda da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). Depois, ele pretende privatizar a Sabesp.

"Vamos começar pela Emae, porque é uma empresa que não faz mais sentido o Governo de São Paulo ter", explicou Tarcísio em um evento do banco Itaú.  "Vamos pensar simples, fatiar o gorila como algumas pessoas dizem. Tá fácil vender a Emae? Tá. Então vende a Emae primeiro, enquanto isso a gente vai trabalhando naquela que vai ser a grande privatização do estado de São Paulo, que é a Sabesp", disse, posicionando-se contra a privatização conjunta das companhias.

Tarcísio pretende seguir o modelo de privatização da Eletrobras, em que o governo diminuiu o número de ações sob o controle do Estado, mas manteve poder de veto sobre questões societárias. Outra privatização citada pelo governador eleito é a do Porto de São Sebastião.

No mesmo evento, Tarcísio disse que Gilberto Kassab (PSD), anunciado como seu secretário de Governo, será o "para-raios" político do seu mandato. "Do ponto de vista político, a gente tem um grande para-raios político que vai ser o Kassab, secretário de Governo. Eu acho que não conheço ninguém mais habilidoso para trabalhar com a política, da relação com a Assembleia, da relação com os prefeitos, da relação com Brasília, que vai ser superimportante”, disse.