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A taxa de desemprego voltou a subir e bateu 6,8% no trimestre que se encerrou no mês de fevereiro de 2025. A informação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que foi divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior, encerrado em novembro de 2024, quando foi registrado um índice de desemprego de 6,1%, o menor patamar da série histórica.
Se comparado ao mesmo período do ano passado, ou seja, o trimestre encerrado em fevereiro de 2024, o resultado representa um recuo de 1 ponto percentual.
De acordo com o levantamento, a população desocupada (7,5 milhões) cresceu 10,4% ou mais 701 mil pessoas no trimestre e recuou 12,5% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano.
Já a população ocupada (102,7 milhões) caiu 1,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e cresceu 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação - percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - foi de 58,0%, caindo 0,8 pontos percentuais no trimestre (58,8%) e crescendo 0,9 pontos percentuais (57,1%) no ano.
Já a taxa de subutilização - que reflete o número de pessoas que trabalham menos do que poderiam ou não procuram emprego - foi de 15,7%, um aumento de 4 pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior. O índice também representa uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando a taxa de subutilização foi de 17,8%.
A população subutilizada (18,3 milhões) cresceu 2,8% (mais 491 mil pessoas) no trimestre e caiu 11,5% (menos 2,4 milhões) no ano.
Força de trabalho
A força de trabalho - que inclui pessoas ocupadas e desocupadas - no trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, foi estimada em 110,1 milhões de pessoas, uma redução de 0,5% (ou menos 539 mil pessoas) na comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2024.
Se comparada com o mesmo período do ano passado (dezembro a fevereiro de 2026), a força de trabalho apresenta um crescimento de 1,2% ou mais 1,4 milhão de pessoas.
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 38,1% da população ocupada, o que representa 39,1 milhões de trabalhadores informais. No trimestre encerrado em novembro de 2024, esse número era de 40,3 milhões ou 38,7% da população ocupada.
Renda
O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 3.378, o que representa uma alta de 1,3% em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2024) e de 3,6% no ano.
Segundo o IBGE, a massa de rendimento real habitual chegou a R$ 342 bilhões, um novo recorde, "mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 6,2% ou mais R$ 20 bilhões no ano."
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