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O ciclo de aperto nos juros promovido pelo Banco Central para combater a inflação levou a taxa média do crédito ao consumidor ao maior nível desde agosto de 2012.

A elevação apurada em fevereiro pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) é a nona alta seguida no custo de financiamento.

O Banco Central vem elevando os juros básicos desde abril do ano passado, num esforço para conter as pressões de alta nos preços e para reverter as expectativas de inflação elevada.

Desde então, a taxa básica de juros (Selic) saiu de 7,25% o patamar mais baixo da história- para 10,75%, nível confirmado na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em fevereiro.

Como a Selic compõe o custo dos bancos para emprestar aos clientes, as elevações encarecem as taxas que são cobradas do consumidor.

O ritmo das elevações no crédito ao consumidor, contudo, tem se dado com mais força do que na taxa básica. Enquanto a Selic teve um incremento de 3,50 pontos desde janeiro do ano passado, o aumento no crédito ao consumidor foi de 8,55 pontos. Em fevereiro, alcançou 5,82% ao mês.

As seis modalidades pesquisadas tiveram elevação no último mês. A taxa do cartão de crédito teve o maior aumento: passou de 9,37% ao mês para 10,08% ao mês. A linha é a mais cara entre as oferecidas para pessoa física.

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