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A abertura dos mercados de câmbio e juros indica mais um dia de estresse local em um ambiente de persistentes incertezas trazidas pelas crises política, fiscal e econômica. O dólar pela manhã desta quinta-feira, 24, foi para R$ 4,22, enquanto as taxas futuras chegaram a disparar quase 50 pontos-base, e os contratos mais líquidos chegaram a entrar em leilão.

O nervosismo foi acentuado pela deterioração das projeções trazida pelo Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado mais cedo. E logo mais, às 11 horas, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, dá entrevista para comentar o RTI.

O relatório do BC trouxe que a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2016 no cenário de referência subiu de 4,8% para 5,3% e, no de mercado, de 5,1% para 5,4%. O BC disse ainda no documento que “as expectativas são fonte de risco para a inflação”. Para 2015, as previsões subiram também em ambos os cenários, sendo no de referência de 9,0% para 9,5% e no de mercado, de 9,1% para 9,5%.

Às 9h30, o contrato para janeiro de 2017, o mais negociado, estava 17,08%, após bater a máxima de 17,25%, de 16,47% do ajuste de ontem. O dólar à vista no balcão subia 1,86%, a R$ 4,2120, após bater a máxima de R$ 4,2200 (+2,06%). O dólar para outubro avançava 0,61%, a R$ 4,2135.

Outra notícia ruim é a de que a taxa de desemprego em agosto aumentou para 7,6%, de 7,5% em julho, a maior taxa desde setembro de 2009 (+7,7%). No exterior, as bolsas caem, refletindo a cautela antes da fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no fim do dia (18 horas).

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