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Abílio Diniz em palestra do TedX, em São Paulo, em junho de 2018. | Reprodução You Tube TedX/
Abílio Diniz em palestra do TedX, em São Paulo, em junho de 2018.| Foto: Reprodução You Tube TedX/

A tentativa de fusão entre as redes de varejo Carrefour e Casino, sempre negada oficialmente pelas duas, ganhou um novo capítulo. O colunista da Época Guilherme Amado disse que o Carrefour propôs que o empresário Abilio Diniz reassuma o controle do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que é comandado pelo Casino.

O pagamento seria feito com as ações do Carrefour detidas por Abilio. O InfoMoney apurou que, além das ações, Abilio teria de desembolsar mais R$ 2 bilhões para ter o controle. 

A proposta, de acordo com o colunista, tem o objetivo de tentar resolver um dos principais obstáculos ao negócio: a concentração que a empresa formada pela união entre Carrefour e Casino teria no Brasil, o que poderia fazer com que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) barrasse o negócio.

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Ainda em 2018, o Casino teria contratado advogados para avaliar uma eventual das operações do GPA e do Carrefour no Brasil. Em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (30), o GPA afirma que “não tem conhecimento de qualquer conversa referente à venda de seu controle e não foi informada de qualquer intenção de seus acionistas controladores sobre tal venda”.

Procurado, o Carrefour não enviou um posicionamento sobre o assunto até a publicação desta matéria. O Casino também não quis comentar o assunto.

Abilio é hoje conselheiro do Carrefour e um dos maiores acionistas da empresa. O Pão de Açúcar foi fundado por seu pai em 1948.

Uma possível fusão entre os grupos é assunto há algum tempo. Em 2011, a proposta foi feita pelo próprio Abilio Diniz, na época presidente do Grupo Pão de Açúcar e sócio do Casino. No entanto, a proposta foi negada e, ainda, resultou na saída de Diniz do comando do GPA.

No ano passado, o assunto voltou à tona em setembro, quando o Casino anunciou que rejeitou uma nova tentativa de fusão feita pelo rival Carrefour – que, por sua vez, negou ter feito a proposta.

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