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Os grevistas das empresas terceirizadas da Refinaria Getúlio Vargas (Repar) e Fosfértil, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, tiravam dúvidas com os organizadores do movimento na manhã desta quinta-feira (9) sobre quais seriam os benefícios com a paralisação. A greve foi iniciada na terça-feira (7).

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cerca de 3 mil estavam reunidos diante dos portões da Repar fazendo perguntas aos líderes sindicais. As respostas eram dadas pelo microfone do carro de som. O trânsito na região era tranquilo.

A maioria das dúvidas era sobre alterações nos acordos coletivos, já que várias classes estão em greve. De acordo com a CUT, a pauta de reivindicações sempre toma como base o melhor benefício para tentar estendê-lo as demais classes.

Há uma nova rodada de negociações marcada para esta tarde, segundo a CUT. Os trabalhadores pedem estão salários iguais para trabalhadores na mesma função - independente se são empresas diferentes -, piso de R$ 897, aumento real (sem contar a inflação) de 20% e abono para todos os funcionários.

As terceirizadas ainda não se manifestaram sobre a greve. Um porta-voz deveria ser nomeado nesta quinta-feira para falar à imprensa a opinião dos empresários sobre as reivindicações, mas isso não ocorreu.

Negociações

Na tarde desta quinta-feira (9) representantes dos trabalhadores e das empresas estavam reunidos, para que fosse apresentada uma contraproposta às reivindicações feitas pelos funcionários terceirizados da Repar. Por volta das 21 horas a reunião foi encerrada sem nenhum acordo. Segundo a assessoria de imprensa da CUT, as empreiteiras não apresentaram nenhuma proposta concreta e as negociações serão retomadas às 11 horas da sexta-feira (10).

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