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A participação de trabalhadores com mais anos de estudo ganharam espaço no mercado entre 2001 e 2009, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).

Nesse período, os trabalhadores com 11 anos de estudo ou mais ganharam 15 pontos percentuais de participação, enquanto os com que têm até 3 anos de estudo perderam cerca de 9 pontos. Houve ainda queda de 6 p.p. para a faixa de 4 a 10 anos de estudo.

"Isso pode ser explicado por uma combinação de maior escolaridade dos novos entrantes no mercado de trabalho com maior procura das empresas por trabalhadores mais qualificados", diz o Ipea em nota.

Na análise por faixa etária, os brasileiros com mais de 24 anos passam a participar mais da força de trabalho - na faixa dos que tinham 50 anos ou mais, houve um incremento de 3,6 pontos percentuais entre 2001 e 2009. Já a faixa de 25 a 49 anos teve um aumento na participação de 1,2 p.p.

"Essa maior participação dos indivíduos com mais de 50 anos na força de trabalho pode ser explicada pelo aumento do grupo no total da população brasileira, que foi de 40% entre os anos de 2001 e 2009", afirma o Instituto.

Em contrapartida, houve uma redução na participação dos mais jovens, mais intensa para o grupo de 15 a 24 anos de idade, que registrou um decréscimo de 3,6 pontos.

Setores

O Ipea também avaliou que, entre 2008 e 2009, houve um decréscimo da população ocupada nos setores de transporte (-3,5%), indústria (-2,2%) e agrícola (-0,6%). Na ponta contrária, houve crescimento de 7,1% na população ocupada no setor de serviços, e altas de 4,8% na administração pública e de 2,5% no comércio.

Já de 2001 para 2009, houve expansão no nível de ocupação em praticamente todos os setores. A exceção foi o agrícola, que registrou queda de 13,3%.

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