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Diante do impasse nas negociações, os cerca de 3,5 mil trabalhadores da montadora Volkswagen, em São José dos Pinhais, e outros 3 mil trabalhadores de empresas fornecedoras de autopeças decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. No início da tarde de ontem, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) estiveram reunidos com diretores da empresa para discutir o índice de reajuste salarial da categoria – que tem data-base em 1º de setembro –, mas a montadora não teria apresentado proposta. Sem acordo, os trabalhadores resolveram paralisar as atividades.

Hoje pode haver um entendimento, com a retomada das negociações, mas o sindicalista da comissão de fábrica da Volks, Gilberto Martins, acredita que o mais provável é que a categoria permaneça em greve até a próxima terça-feira, depois do feriado, data da próxima reunião. A cada dia de paralisação a montadora deixará de fabricar 850 unidades dos veículos da linha Fox e Golf.

Os funcionários reivindicam 10% de reajuste (aumento real mais reposição da inflação nos últimos 12 meses) e abono de R$ 2 mil já em setembro, além de elevação do piso salarial para R$ 1,5 mil. Hoje, o piso na empresa é de R$ 1.250.

Renault

Na manhã de hoje os trabalhadores da Renault realizam uma assembleia na porta da fábrica. Existe a possibilidade de que os funcionários da montadora francesa também entrem em greve. Em reunião realizada ontem, a montadora francesa manteve sua proposta de reposição das perdas inflacionárias (estimada entre 4,67% e 4,70% pelo Dieese) e 1% de aumento real referente à diferença da negociação de 2008, além de um abono de R$ 1,5 mil a ser pago em setembro. Os trabalhadores rejeitaram a proposta e reivindicam um reajuste de 11% (reposição da inflação, mais aumento real de 5,3% e 1% do reajuste de 2008), abono de R$ 2 mil e elevação do piso salarial para R$ 1,5 mil.

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