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Paralisação

Trabalhadores do setor hoteleiro retomam atividades mesmo sem acordo

Segundo sindicato dos trabalhadores, os cerca de 500 funcionários que cruzaram os braços retornaram nesta segunda-feira ao trabalho. Categoria ainda aguarda posição do setor patronal

Os trabalhadores do setor hoteleiro que aderiram à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Setor de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba (Sindihoteis) voltaram às atividades nesta segunda-feira (9) em Curitiba mesmo sem um acordo de reajuste salarial. A afirmação é do presidente da entidade, Luís Alberto dos Santos. A greve começou no dia 28 de novembro e durou dez dias.

Segundo o líder sindical, os cerca de 500 funcionários que cruzaram os braços para exigir aumento e outros benefícios aguardam uma posição do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (Seha), que se reúne nesta terça-feira (10) para discutir a reivindicação dos trabalhadores. Até as 18h desta terça-feira, não havia resposta do Seha sobre a proposta a ser apresentada aos trabalhadores.

"Até amanhã [quarta-feira, dia 11] vamos esperar uma posição, senão vamos voltar com a greve, mas não todos os dias. Será um dia sim e um dia não, até que a situação se resolva", disse Luís Alberto. O sindicalista acrescentou que caso não haja um acordo, a questão será resolvida pela Justiça do Trabalho por meio de um dissídio coletivo. Por meio da assessoria de imprensa, o sindicato patronal foi procurado na tarde desta terça-feira para comentar o assunto, mas ainda não deu um retorno.

Reivindicações

Os funcionários da rede hoteleira de Curitiba reivindicam um aumento no piso salarial para R$ 930 -- o valor atual é R$ 798 – e um reajuste pelo INPC mais 4% aos funcionários que ganham acima do piso; anuênio de 2%; cesta básica de R$ 200; seguro de vida de R$ 45 mil; vale transporte gratuito; vale refeição de R$ 20 e adicional de assiduidade de 20%.

Em entrevista à Gazeta do Povo no dia 29 de novembro, o presidente do Seha, Marco Antônio Fatuch, afirmou que as exigências eram economicamente inviáveis e acusou as manifestações de serem ações políticas e não reivindicatórias.

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