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Representantes de trabalhadores (Sindicato dos Aeroviários e dos Aeronautas) e de empresas do setor aéreo (Sindicato das Empresas Aéreas) continuam reunidos em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar acordo sobre o reajuste da categoria e evitar paralisação no próximo dia 22, quinta-feira.

Os trabalhadores já aceitam reajuste de 7%, mas as companhias mantêm a defesa da reposição da inflação pelo INPC, de 6,17%. O Ministério Público do Trabalho (MPT) fez uma proposta alternativa, de aumento de 6,5%, mas que ainda não foi validado pelas partes. Também permanece o impasse quanto à elevação do piso para operadores de equipamentos. Os profissionais querem fixá-lo em R$ 1.100, mas os patrões só se dispõem a dar no máximo R$ 1.000.

No início das negociações, os trabalhadores pediam reajuste de 13%, mas as empresas ofereciam apenas 3%. Os trabalhadores alegam que o salário não acompanhou o crescimento da movimentação aérea nos últimos anos.

A legislação determina que sejam feitas audiências de conciliação antes do julgamento de dissídios coletivos. Caso haja acordo, o processo é encerrado. Se não houver, o dissídio vai a julgamento no tribunal.

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