Transparência com o cliente e contratos simples são prioridades

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Depois do lançamento dos planos de celular pré-pago, a Oi passará para o serviço pós-pago (com conta), depois telefonia fixa, internet banda larga e, por último, telefonia de longa distância. O cronograma de lançamento dos produtos prevê intervalos de um a dois meses por motivos estratégicos, com lançamento de promoções específicas.

"Os clientes precisam de tempo para entender as propostas da empresa, que são inovadoras para o mercado. Nossa expectativa para todo o Sul é sacudir esse mercado de telecom", diz a diretora de marketing da Oi, Flávia Bittencourt. Entre as promessas está a oferta de contratos de serviços mais simples, fáceis de compreender e "sem pegadinhas", como forma de cativar e fidelizar o cliente pela transparência.

De acordo com ela, todos os produtos oferecidos nas outras praças nas quais atua, como venda de chips GSM em bancas de revista ou em supermercados, serão replicados na nova área de abrangência. Há meses, por exemplo, a empresa só comercializa aparelhos desbloqueados, que podem ser usados com chip de qualquer operadora. Nos planos pós-pagos, ela também já aboliu a multa caso o cliente rescinda o contrato antes de 12 meses.

"Foi nosso compromisso com a Anatel oferecer todo o nosso portfólio de produtos dos estados onde já atuávamos para a região da Brasil Telecom. Da mesma forma, nada impede que a gente pegue os produtos mais legais que a BrT oferecia e copiemos a ideia nos outros estados, por exemplo."

A diretora explica que também faz parte do compromisso não forçar nenhuma migração obrigatória de clientes da Brasil Telecom para planos da Oi – ou seja, os atuais clientes da BrT que estiverem satisfeitos com os serviços prestados terão a opção de manter seu contrato como está.

Questionada sobre a responsabilidade de assumir o lugar da empresa campeã de reclamações no Procon, ela admite que "quando o assunto é aquisição de uma empresa, faz parte do jogo comprar as coisas boas e as ‘não tão boas’ também."