O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os funcionários dos Correios em greve retornem ao trabalho a partir da zero hora de amanhã e concedeu aumento real de R$ 80, além da reposição da inflação (6,7%). O dissídio de greve foi julgado ontem após diversas tentativas frustradas de acordo. A greve havia começado em 14 de setembro.
Os ministros do TST, que foram unânimes ao afirmar que a greve dos servidores não é abusiva, ainda determinaram o desconto no salário dos grevistas de sete dias de paralisação seis deles já haviam sido cortados na folha de setembro. Os outros 21 dias serão repostos pelos funcionários em trabalho extra aos sábados e domingos.
Os sindicatos de trabalhadores dos Correios foram criticados pelos ministros. O presidente do TST, João Oreste Dalazen, disse que, em determinados momentos, "houve contornos políticos" em que "infiltrados" e pessoas com "postura de absoluta radicalização do comando" impediram o fechamento de um acordo. Maria Cristina Peduzzi, vice-presidente do TST, considera que houve abuso dos sindicatos ao rejeitarem o acordo feito entre o comando de greve, os Correios e o tribunal, na semana passada.
Bancários
O Sindicato dos Bancários de Curitiba informou ontem que 710 agências bancárias estavam fechadas em todo o Paraná ontem. Segundo a Contraf, que reúne os sindicatos de todo o país, a paralisação nacional manteve 9.165 agências fechadas na terça-feira. O comando da greve decidiu pedir uma reunião com Dilma Rousseff sobre o tema, e a Febraban afirmou que não vai apresentar nova proposta aos grevistas enquanto eles não indicarem os ajustes que deveriam ser feitos na oferta já apresentada pelos bancos aumento real de 0,56%.
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