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A União deverá puxar o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado pelo governo para este ano. De acordo com cálculos do Ministério da Fazenda, os investimentos das estatais e dos diversos ministérios responderão por 0,7% da expansão econômica, ou 70% do índice. O setor privado deverá contribuir com o restante, 0,3% do crescimento ou 30% da taxa de 1%. Ainda assim, seu desempenho será fortemente influenciado por políticas de governo, como as alterações da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e o reajuste do salário mínimo. Ambas as medidas deverão injetar perto de R$ 25 bilhões na economia este ano.

A composição do crescimento econômico deste ano traduz em números o que está no discurso do governo: cabe ao Estado atenuar os efeitos da crise sobre o desenvolvimento do País. Para isso, a ordem é acelerar investimentos do setor público. É a chamada "política fiscal anticíclica", uma estratégia que prevê gastos maiores em épocas de vacas magras como agora.

A Petrobras sozinha responderá por quase metade do crescimento deste ano. Pelos cálculos do governo, ela proporcionará uma expansão de 0,4% no PIB. A petrolífera estatal deverá desembolsar este ano, para pagar seus investimentos, o equivalente a 1,7% do PIB. No ano passado, foi de 1,3% do PIB. Em 2007, os gastos foram de 0,9% do PIB. Apenas no primeiro trimestre de 2009, a Petrobras investiu R$ 14,38 bilhões, 41% mais do que em igual período de 2008. Da mesma forma, o governo estima que injetará mais recursos na economia por meio dos ministérios. Os desembolsos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverão atingir 1,2% do PIB este ano, ante 0 9% do PIB em 2008 e 0,7% do PIB em 2007.

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