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Entre as limitações destacadas pelos críticos do modelo tradicional de atuação das incubadoras está o longo período de incubação, em que somente o desenvolvimento do plano de negócios pode se estender por até um ano. Em geral, a empresa permanece incubada por cerca de três ou quatro anos, embora não sejam raros os casos em que esse prazo é extrapolado.

A necessidade de agilizar os processos de validação dos negócios levou a Incubadora Santos Dumont, vinculada ao Parque Tecnológico de Itaipu, a fazer uma reestruturação em seu modelo de incubação há dois anos. A estratégia da unidade foi apostar em uma espécie de “incuboaceleração”, partindo dos processos adotados pelas incubadoras mas focando na formatação dos modelos de negócios e contato com potenciais investidores, pontos trabalhados pelas aceleradoras.

Hoje, nenhuma das empresas incubadas na Santos Dumont está lá há mais de dois anos – o limite é três. A pré-incubação leva apenas três meses e os projetos passam por uma banca composta por cinco investidores de várias regiões do país.

“As incubadoras, de maneira geral, sempre tiveram o perfil muito paternalista em relação aos projetos. No final das contas, não é a gente que valida ou não um negócio, é o mercado que tem que fazer essa validação. É necessário se aproximar do investidor, do potencial cliente, fazer com que a empresa incubada saia desse ambiente acadêmico, que é muito burocrático e com pouco acesso ao mercado”, defende o gerente do Programa de Desenvolvimento de Negócios do Parque Tecnológico de Itaipu, Hedryk Daijó.

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