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Em números consolidados, as vendas globais da Coca-Cola subiram 3% em volume, impulsionadas por bebidas sem gás como chás prontos para beber e sucos | George Frey /Reuters
Em números consolidados, as vendas globais da Coca-Cola subiram 3% em volume, impulsionadas por bebidas sem gás como chás prontos para beber e sucos| Foto: George Frey /Reuters

A Coca-Cola teve uma queda maior que o esperado nas vendas trimestrais devido à valorização do dólar. A companhia disse esperar que a moeda afete suas receitas anuais mais do que o previsto anteriormente.

A fabricante de refrigerantes, que recebe mais da metade de suas receitas totais de mercados fora da América do Norte, disse que o dólar valorizado reduzirá sua receita anual em 7 pontos porcentuais na comparação com 6 pontos porcentuais estimados anteriormente. O dólar subiu 12% contra uma cesta de moedas no último ano.

A Coca-Cola chamou 2015 de um ano de transição, enquanto tenta reduzir custos e impulsionar as vendas ao elevar preços e diversificar seu portfólio para outras bebidas além de refrigerantes, como sucos frescos e energéticos. A companhia disse que tem como meta uma redução de custos de US$ 3 bilhões anuais até 2019.

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A companhia também está vendendo de volta suas operações de engarrafamento na América do Norte para franquias em uma tentativa de reduzir ativos de menor margem em seu balanço. A empresa disse nesta quarta-feira (21) ter assinado cartas de intenções com três engarrafadoras norte-americanas para expandir as áreas de distribuição em sete estados.

Vendas

Em números consolidados, as vendas globais da Coca-Cola subiram 3% em volume, impulsionadas por bebidas sem gás como chás prontos para beber e sucos.

As receitas na América do Norte, seu maior mercado, subiram 1%, ajudadas por preços mais altos e maior distribuição dos energéticos da Monster Beverage.

A receita operacional líquida da Coca-Cola caiu quase 5%, para US$ 11,43 bilhões no trimestre encerrado em 2 de outubro. Sua receita orgânica, que exclui o impacto de movimentos cambiais e fusões e aquisições, subiu 3%.

O lucro líquido atribuível aos acionistas caiu 31,3%, para US$ 1,45 bilhão, ou US$ 0,33 por ação.

Excluindo itens especiais, a Coca-Cola teve lucro de US$ 0,51 por ação. Analistas previam em média lucro de US$ 0,50 por ação e receita de US$ 11,54 bilhões, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

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