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Júlio Lara, CEO da LeoLar Maxxim: plano para dobrar de tamanho. | Divulgação
Júlio Lara, CEO da LeoLar Maxxim: plano para dobrar de tamanho.| Foto: Divulgação

O grupo varejista paranaense Maxxim, que tem sede em Arapongas, no Norte do Paraná, incorporou no fim de janeiro a rede paraense LeoLar dentro de um plano de negócios que tem como objetivo criar em cinco anos uma empresa com 100 lojas.

O negócio começa com uma rede de 50 lojas, 29 da Maxxim e 21 da LeoLar. As marcas estão sendo unificadas sob a bandeira LeoLar Maxxim, com o objetivo de tirar proveito dos 30 anos de presença da varejista paraense no mercado. A meta é abrir dez lojas por ano nos próximos cinco anos e atingir um faturamento de R$ 650 milhões em 2020 – neste ano, a projeção é de uma receita de R$ 180 milhões.

“São duas operações distantes”, reconhece o CEO da empresa Júlio Lara. “Mas enxergamos muito potencial no corredor que existe entre o Paraná e o Pará. Queremos aproveitar o ciclo de crescimento do agronegócio e da geração de energia do Centro-Oeste e Norte”, explica o executivo.

Júlio Lara estava até 2015 no comando da também paranaense Romera. No fim do ano passado, os herdeiros do fundador da LeoLar, Leonildo Borges Rocha, que faleceu em 2013, sondaram o mercado atrás de alternativas para a rede varejista, que não era seu principal foco de atuação. O executivo aproveitou para propor um plano de negócios ao grupo paranaense, que buscava uma forma de expandir seu ­território.

“A situação econômica do Pará é estável e lá a LeoLar é líder de mercado. Há na região muitas cidades com demanda reprimida por falta de opções”, explica o executivo. “Quando você sai do eixo Rio-São Paulo, encontra muitas cidades do interior onde não existe esse clima de depressão econômica.”

A Maxxim é uma rede nova, fundada há dois anos por empresários do setor moveleiro. Em um primeiro momento, o grupo está investindo R$ 20 milhões para dar suporte à expansão. Há investimentos em nova linguagem visual para as lojas, plano de mídia e na construção de uma fábrica de colchões e estofados (que está recebendo R$ 5 milhões em investimentos) no Pará. A capacidade de produção será de mil colchões e 300 estofados por dia e ela é viável, segundo Lara, por causa do alto custo de transporte desse tipo de produto.

As dez primeiras novas lojas serão abertas neste ano no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul em cidades que ainda estão sendo prospectadas. Ao longo dos próximos anos, essa rota logística entre Paraná e Pará será ocupada por mais lojas e, ao fim do plano de negócios até 2020, o grupo vai avaliar as opções para continuar crescendo – não estão descartadas aquisições e fusões após a rede ganhar ­musculatura.

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