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A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) prevê um crescimento menor nas vendas do Natal e do Dia das Crianças neste ano em relação a 2010. A entidade atribui essa desaceleração no ritmo das compras à escalada da inflação e ao impacto do câmbio.

Segundo o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, o maior fator é o "desarranjo orçamentário", já que a inflação corrói a renda do consumidor brasileiro. Ele prevê o impacto do câmbio principalmente nas vendas de eletroeletrônicos, que têm muitos componentes importados e estoque limitado nas revendedoras.

A estimativa da CNDL é de que as vendas no Natal apresentem crescimento de 6% a 7%, menor que no ano passado, quando a previsão de alta era de 12% e o crescimento efetivo foi de 10 89%. Os varejistas também estimam redução no valor do tíquete médio das compras, que no ano passado apresentou alta de 15%.

Quanto ao Dia das Crianças, os varejistas calculam crescimento de 6% a 7%, menor em relação a 2010, que foi de 8%. Também contam com a redução do tíquete médio, que no ano passado foi de R$ 50, enquanto a previsão para este ano é de R$ 40.

Pellizzaro lembrou que a queda nas vendas de agosto para setembro - que neste ano foi de 7,91%, segundo o SPC Brasil - é histórica, porque este mês tem menos dias úteis e o consumidor ainda está se recompondo das compras do Dia dos Namorados, Dia dos Pais e liquidações de inverno. Na comparação com setembro do ano passado, no entanto, as vendas ainda registram crescimento de 3,46%.

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