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Rodo absorvente: Segundo a Vimake, revendedora do interior paulista, o Max Rodo Absorvente da marca fabricado em 2013 tem partes cortantes -- como a ponta do cabo e o encaixe na base do rodo. A empresa abriu três pontos para consumidores levarem os rodos para reparos, sendo dois locais em São Paulo e um em Pilarzinho, no Paraná. Mais informações no site www.vimake.com.br. Consultada pela Gazeta do Povo, a empresa não informou quantos itens têm o defeito e quantos faltam ser recolhidos. | Reprodução
Rodo absorvente: Segundo a Vimake, revendedora do interior paulista, o Max Rodo Absorvente da marca fabricado em 2013 tem partes cortantes -- como a ponta do cabo e o encaixe na base do rodo. A empresa abriu três pontos para consumidores levarem os rodos para reparos, sendo dois locais em São Paulo e um em Pilarzinho, no Paraná. Mais informações no site www.vimake.com.br. Consultada pela Gazeta do Povo, a empresa não informou quantos itens têm o defeito e quantos faltam ser recolhidos.| Foto: Reprodução
  • Gel de cabelo: Cerca de 4 mil unidades do lote 1403, de 2013, do gel modelador de cabelos Vita Capili, da Muriel, ainda precisam ser recolhidas do mercado. Pouco menos de 10 mil unidades foram devolvidas por consumidores. Segundo a empresa, foi constatado que a composição química dos produtos pode causar irritação no couro cabeludo. A fábrica oferece troca pelo sac@muriel.com.br e informa sobre o recall visivelmente no seu site.
  • Chupeta: Segundo a marca Pinpon, o lote 321283 da chupeta Borboleta Bico de Sicilone tem produtos com problemas de elasticidade na borracha que pode fazer o bico se separar da chupeta. O risco é de asfixia, que pode ocorrer quando a criança coloca a chupeta na boca, a segura com os dentes e, em seguida, puxa a argola para retirá-la. A marca oferece troca pelo e-mail pinpon@pinpon.com.br. O site da marca tem link específico para informações de recalls.
  • Cadeiras de plástico: As marcas Plasútil e Pisani abriram recalls neste ano para cadeiras de plástico por causa do mesmo problema: elas têm risco de quebrar. O chamamento da Plasúltil acabou no início de setembro, mas o da Pisani (foto) permanece. A cadeira a ser recolhida é o modelo Oggi fabricado em 2011. O contato é recall@pisani.com.br. Segundo a empresa, ainda não houve devoluções. O lote foi distribuído no Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
  • Protetor solar: Quem percebeu o problema com a data de validade informada no rótulo de um protetor solar da Australian Gold foi a associação de defesa do consumidor Proteste. De acordo com a entidade, os lotes 00601 e 01288 do protetor solar Plus Gel Spray Australian Gold, fator 30, tiveram o prazo de validade adulterados -- uma etiqueta foi colada em cima da informação original. A importadora da marca, a Frajo, informou desconhecer o problema. A Gazeta procurou a empresa para saber quantas unidades ainda precisam ser recolhidas, mas não obteve resposta. A troca do produto pode ser negociada pelo atendimentoaocliente@frajo.com.br.
  • Máquina fotográfica: Cerca de 220 câmeras PowerShot SX50 HS, da Canon, têm uma substância na borracha do visor capaz de causar alergia na pele e nos olhos de quem tem sensibilidade. As câmeras foram fabricadas entre setembro e novembro de 2013 e têm números de série contendo os números 69, 70 ou 71 nos dois primeiros dígitos e o número 1 no sexto dígito. Consulta pela Gazeta, a empresa não informou quantos itens faltam ser recolhidos do mercado. A marca oferece conserto pelo site www.canon.com.br.

Quem afirma que "recall, no Brasil, só de carro" tem uma certa razão. Responsável por fiscalizar ações de recall abertas no país, o Ministério da Justiça (MJ) registrou, até o último dia 5 de setembro, 61 chamamentos de produtos com defeito de fábrica que foram comercializados no país. Desses, 44 são de automóveis e seis de motocicletas.

Montadoras costumam se adiantar no processo para evitar um risco ao consumidor (e à marca): os defeitos de fábrica geralmente aumentam a possibilidade de acidentes que podem ser fatais. "O valor do produto também influencia", afirma Amaury Martins de Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do MJ.

Mas há outros recalls de produtos que apresentaram defeitos perigosos à saúde e que deveriam chamar a atenção do consumidor. Nesse exato instante, há chamamentos abertos para chupetas, rodos de limpeza, gel de cabelo e máquinas fotográficas, por exemplo. As regras para divulgação seguem as do Código de Defesa do Consumidor, mas têm uma brecha: não inclui aviso no site das empresas, por exemplo. "Procuramos estimular isso, mas a lei não trata do assunto", reconhece Oliva.

Confira aqui a busca de recalls do Ministério da Justiça

Outra categoria de produtos que costuma atrair repercussão, a de alimentos, tem apenas dois recalls abertos no ano, ambos de leite. Um deles é o Parmalat Integral, que teve lotes fabricados em fevereiro contaminados por formol. O mesmo ocorreu com lotes, também de fevereiro, do leite Líder Integral.

Para o DPDC, um eventual aumento no número de recalls não é o suficiente para alarmar a população, mesmo que alguns dados chamem a atenção. Apenas uma montadora, por exemplo, abriu 12 processos neste ano. Por enquanto, os números de 2014 no período estão abaixo dos do ano anterior -- 77. O desafio do ministério é aumentar a pró-atividade de toda a indústria. "O ruim é não ter recall", diz Oliva.

O consumidor também precisa ficar atento às regras dos recalls: não pode haver qualquer ônus para troca ou conserto. No caso de perecíveis, o chamamento deve permanecer aberto até expirar a data de validade do produto. Em caso de bens duráveis, até que o produto seja tirado do mercado. "O consumidor ajuda muito nesse processo. Vários recalls começaram com uma simples denúncia ao órgão competente", diz o diretor.

Conheça recalls pouco difundidos neste ano

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